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Aroeira-mansa – Schinus terebinthifolius: Curiosidade sobre a Planta

Aroeira-mansa – Schinus terebinthifolius

A Aroeira-mansa, cientificamente conhecida como Schinus terebinthifolius, é uma árvore nativa da América do Sul, pertencente à família Anacardiaceae. Com uma aparência exuberante e características únicas, essa espécie tem conquistado cada vez mais espaço na paisagem brasileira.

Origem e distribuição

A Aroeira-mansa é natural do Brasil, encontrada principalmente na região litorânea, desde o estado do Rio de Janeiro até o Rio Grande do Sul. Além disso, também é encontrada em outros países da América do Sul, como Argentina, Uruguai e Paraguai.

Características e aspectos físicos

Essa árvore apresenta um porte médio, podendo atingir até 8 metros de altura. Seu tronco é marrom-escuro, com uma casca fina e lisa. As folhas são compostas, alternadas e de formato oval, possuindo uma coloração verde brilhante. O florescimento ocorre entre os meses de outubro e novembro, quando a árvore se cobre de pequenas flores brancas, que possuem formação em cachos. Os frutos, por sua vez, são drupas pequenas e globosas, de cor vermelha quando maduras.

Benefícios e utilizações

A Aroeira-mansa possui diversas propriedades medicinais, sendo amplamente utilizada na medicina popular. O chá feito a partir das folhas da árvore é conhecido por suas propriedades diuréticas, anti-inflamatórias e cicatrizantes. Além disso, a casca é utilizada no tratamento de problemas respiratórios e o óleo essencial extraído das sementes é utilizado na indústria de perfumes.

Além de seus benefícios medicinais, a Aroeira-mansa também é uma espécie muito apreciada pela sua beleza ornamental. Muitas vezes encontrada em praças, parques e jardins, essa árvore proporciona sombra e embeleza o ambiente com suas flores e frutos coloridos.

Ecologia e preservação

Apesar de sua importância cultural e medicinais, a Aroeira-mansa é considerada uma espécie invasora em algumas regiões do mundo. Sua introdução em ecossistemas estrangeiros tem causado impactos negativos, competindo com espécies nativas e afetando a biodiversidade local. Por isso, é importante controlar o seu crescimento e evitar a sua dispersão em áreas onde não é nativa.

A preservação da Aroeira-mansa passa pela conscientização e valorização de sua importância ecológica. Além disso, é fundamental investir em programas de educação ambiental e no manejo adequado da vegetação para evitar danos aos ecossistemas.

Conclusão

A Aroeira-mansa é uma árvore de grande valor para a biodiversidade brasileira. Suas características físicas, benefícios medicinais e beleza ornamental fazem dela uma espécie única e especial. No entanto, é necessário que sejam adotadas medidas de controle e manejo para evitar o seu crescimento descontrolado em áreas onde não é nativa. A preservação da Aroeira-mansa é fundamental para garantir a saúde dos ecossistemas e a conservação da biodiversidade.


Ficha Técnica

Nome científico: Schinus terebinthifolius
Common names: Aguaraíba, Aroeira do-sertão, Aroeira-brasileira, Aroeira-da-praia, Aroeira-do-brejo, Aroeira-do-paraná, Aroeira-pimenteira, Aroeira-vermelha, Bálsamo, Cabuí, Cambuí, Corneíba, Fruto-de-sabiá, Pimenta-rosa
Família: Anacardiaceae
Categoria: Árvores, Árvores Ornamentais, Ervas Condimentares, Medicinal
Clima: Equatorial, Subtropical, Tropical
Origem: América do Sul, Argentina, Brasil, Paraguai
Altura: 6.0 a 9.0 metros, 9.0 a 12 metros
Luminosidade: Sol Pleno
Ciclo de Vida: Perene

Aroeira mansa – Schinus terebinthifolius Curiosidade sobre a Planta
Foto: Ives Clayton Gomes Goulart

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